Belém – Feiras do Peixe Vivo e Popular oferecerão 300 toneladas a partir de quarta

As Feiras do Peixe Vivo e do Peixe Popular na Região Metropolitana de Belém e mais 47 municípios serão realizadas nos próximos dias 31 de março (quarta-feira) e 1º de abril (quinta), resultado da parceria entre a Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq), Sindicato da Indústria da Pesca e Aquicultura do Pará e Amapá (Sinpesca), associações e cooperativas ligadas ao setor.

Na Feira do Peixe Popular serão vendidas as espécies piramutaba e bagre (R$ 3,00 o quilo), pescada branca e dourada (R$ 4,50 o kg). Na Feira do Peixe Vivo serão vendidos tambaqui e tilápia, com preços variando entre R$ 6,00 e R$ 7,00 o kg.

Técnicos da Sepaq informam que na Ceasa (central de abastecimento) só haverá venda de Peixe Vivo das espécies tambaqui e tilápia. No Posto da Universidade Federal do Pará (UFPA) a Feira do Peixe Vivo só será realizada no dia 31 de março. Já a Feira do Peixe Popular ocorrerá nos dois dias.

Desde que foi criada, em 2007, a Sepaq assumiu a coordenação das duas feiras. De lá até hoje, houve um significativo aumento na quantidade de pescado com preços populares destinado à comercialização durante a Semana Santa. Em 2007, por exemplo, foram oferecidas 15 toneladas de pescado. Já em 2008, foram 60 toneladas. Ano passado, a quantidade de pescado comercializado nas duas feiras chegou a 200 toneladas. A expectativa é de que em 2010 sejam colocadas à venda 300 t.

Ação do governo

Para viabilizar a oferta de pescado para a Semana Santa, o governo do Estado, por meio da Sepaq, tomou uma série de medidas, como a negociação com supermercadistas. O peixe estará mais barato nos supermercados, no período de 29 de março a 2 de abril, em percentuais que variam de 10% a 15% a menos que os preços praticados normalmente. A redução foi possível por meio de acordo entre a Secretaria e a Associação Paraense de Supermercados (Aspas).

No último dia 4 de março, o governo do Estado publicou o Decreto nº 2.146, que proíbe a saída do pescado do Estado na forma in natura, fresco, resfriado, vivo (exceto espécies ornamentais) e curado (salgado ou seco), no período de 18 de março a 1º de abril. A medida foi tomada pela governadora Ana Júlia Carepa, para garantir o abastecimento interno.

Está liberado para a exportação apenas o pescado congelado, proveniente das indústrias com serviço de inspeção federal. O governo decidiu também manter fora dessa proibição o peixe da espécie mapará, embarcada no Porto Novo e Porto 11 nos municípios de Jacundá e Tucuruí.

Em reunião coordenada pela Sepaq, da qual participaram representantes do Sindicato da Indústria da Pesca e Aquicultura do Pará e Amapá (Sinpesca), setores da indústria e associações de feirantes, foram definidos os preços do pescado a ser comercializado nas Feiras do Peixe Vivo e Popular.

Em Belém, as Feiras do Peixe Vivo e Popular serão realizadas nos seguintes locais:

1 – Feira do Peixe Popular – Aldeia Amazônia/Colégio Selesiano – bairro da Pedreira
2 – Feira do Peixe Popular – Sede da Ctbel – Avenida Bernardo Sayão, Condor
3 – Feira do Peixe Vivo e Popular – UFPA – Avenida Augusto Corrêa – 2° portão do Campus
4 – Feira do Peixe Popular – Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia) – Avenida Perimetral
5 – Feiras do Peixe Vivo e Popular – Parque de Exposições do Entroncamento
6 – Feira do Peixe Popular – Estádio Mangueirão – Avenida Augusto Montenegro
7 – Feira do Peixe Popular – Rodovia Arthur Bernardes – em frente ao Ciaba
8 – Feira do Peixe Popular – Esquina da Rua 8 de Maio, em Icoaraci
9 – Feira do Peixe Vivo – Ceasa
10 – Feira do Peixe Popular – Distrito de Outeiro – Rua Franklin de Menezes

Nos municípios de Ananindeua, Marituba e Benevides não haverá Feira do Peixe Vivo. A Feira do Peixe Popular acontecerá nos seguintes locais:

Ananindeua – Ginásio Abacatão (Arterial 18 com estrada do Icuí)/Conjunto Girassol
Marituba – Praça da Matriz
Benevides – mercado municipal e Murinin (também no mercado municipal)

As feiras também serão realizadas em mais 47 municípios do Estado, nas diversas regiões, entre as quais Guamá, Baixo Amazonas, Tucuruí, Rio Caetés, Carajás, Rio Capim, Marajó e Tapajós.

Ascom/Sepaq

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