Ibama e PMA reforçam fiscalização contra pesca ilegal em Mato Grosso do Sul

A fiscalização vistoriou também um torneio de pesca e solte com o uso de iscas artificiais em Albuquerque

Numa operação-conjunta do Ibama em Mato Grosso do Sul com a Polícia Militar Ambiental, a fiscalização flagrou hoje pesca ilegal no rio Piqueri, na divisa dos municípios de Sonora e Coxim, no pantanal norte do estado de Mato Grosso do Sul.

Foram apreendidos 30 kg de pintado e dourado que estavam abaixo da medida regulamentada pela lei da pesca. O pescador foi multado em 6 mil reais. Um pouco mais abaixo do mesmo rio, a fiscalização apreendeu 70 metros de rede, 4 tarrafas e 135 anzóis de galho. O material estava solto na beira do rio e foi recolhido pela fiscalização.

Já no rio Paraguai, dois pescadores foram multados no Porto da Manga e dois na região de Porto Esperança. As multas somam 5 mil reais nas infrações cometidas nessa região. As infrações encontradas pela fiscalização foram por falta de licença e pesca predatória – os pescadores retiraram do rio exemplares também abaixo da medida regulamentada pela legislação.

São duas equipes de fiscalização-conjunta e os trabalhos começaram no dia 25/02 na região de Corumbá e na região do Nabileque, incluindo o rio Apa. A preocupação maior da fiscalização foi observar a movimentação de embarcações no lado paraguaio do rio. A pressão da pesca ilegal vem também das colônias paraguaias que se localizam ao longo do rio Paraguai, de Corumbá a Porto Murtinho.

Segundo a fiscalização do Ibama, foi observado uma intensa movimentação de barcos e turistas, em especial, na véspera da reabertura da temporada de pesca na região, mas os pescadores não tentaram nada até a data final da piracema, no último dia 28.

A fiscalização vistoriou também um torneio de pesca e solte com o uso de iscas artificiais em Albuquerque, distrito próximo a Corumbá. No torneio, nada de irregular foi encontrado.

Segundo a Divisão de Proteção ambiental, a operação piracema está em andamento com a prioridade de fiscalizar a fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia. “Essa é uma região de fronteira e precisamos reforçar a presença do Estado nessa área”, afirma Luiz Benatti, chefe da Divisão de Proteção Ambiental do Ibama no estado.

Mato Grosso do Sul tem cerca de 5 mil pescadores profissionais artesanais e a federação dos pescadores estima que cerca de 35 mil turistas vão chegar ao estado nessa temporada de pesca, que acaba de ser reaberta.

Ascom/Ibama/MS

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