Rede de Aquicultura das Américas receberá US$ 1 milhão do Brasil nos próximos anos

Brasília – O Brasil vai investir nos próximos anos US$ 1 milhão no funcionamento da Rede de Aquicultura das Américas, criada ontem (25,) em Brasília, com o apoio da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Vão participar da rede 20 países das Américas do Sul, Central e do Norte, que firmaram o compromisso de trabalhar para o desenvolvimento da atividade. O ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, foi escolhido presidente da rede para os próximos quatro anos, durante encontro dos países-membros realizado na Academia de Tênis.

Em entrevista concedida hoje (26) a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, Gregolin destacou que a FAO trabalhou durante 30 anos para construir a rede, que deverá viabilizar a criação de instituições na área e favorecer a adequação das legislações dos países-membros para a atividade de cultura e pesca. A rede vai favorecer a tomada de medidas de ordenamento e implementação de políticas de apoio e incentivo à produção de pescados, segundo o ministro.

Ele destacou o potencial das Américas para a produção de pescado e disse que os estados da região amazônica, assim como os países da fronteira, serão muito beneficiados com a iniciativa. Ele lembrou que a Amazônia concentra a maior reserva de água doce do mundo e está próxima de dois oceanos, o Atlântico e o Pacífico.

Temos muita água e por isso condições favoráveis para produzir proteína nobre e saudável para a alimentação da população das Américas“, disse. O Ministério da Pesca e Aquicultura lançou no ano passado um programa de estudos em conjunto com a FAO sobre o mercado de peixes amazônicos, medida que tem grande importância para o cultivo dessas espécies na região, de acordo com Gregolin.

Entre as ações para a formação da rede, o ministro destacou a criação de um programa de desenvolvimento do cultivo de peixes no Haiti. Os países-membros da rede vão contribuir para a transferência de tecnologia, fornecendo apoio, capacitação e assistência técnica para que a população haitiana possa produzir alimentos saudáveis e suprir a carência nutricional. A medida se tornou mais importante, lembrou Gregolin, depois que o país foi assolado por um terremoto que deixou 1 milhão de desabrigados.

Agência Brasil

Cerca de Tanesi

Além disso, verifique

Projeto que define boas práticas na produção de tilápia no Brasil

Até 23 de março, dê suas sugestões ao projeto que define boas práticas na produção de tilápia no Brasil. Proposta elaborada pelo Sebrae, entidades parceiras e setor produtivo define requisitos que garantem a qualidade do peixe mais cultivado no Brasil Os produtores de todo o País podem conhecer e contribuir com o projeto que define ...