Projetos da prefeitura garantem R$310 milhões do PAC 2 para Osasco

Principais obras financiadas pelo projeto serão as urbanizações das favelas do Rochdale e Jardim Santa Rita, incluindo construção de moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Outros recursos vão para projetos e obras de contenção em áreas de risco por toda a cidade

Em entrevista coletiva à imprensa, no final da tarde desta quarta-feira, dia 17 de novembro, o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, anunciou que a cidade teve aprovados, no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento – 2ª fase), do governo federal, projetos orçados em cerca de R$310 milhões.

“Esse valor é praticamente o dobro do que obtivemos no PAC I, que está garantindo as urbanizações, já em andamento, dos Portais, Vila Vicentina, Sabão e Colinas D´Oeste”, comparou, acrescentando que os projetos também se alinham ao cumprimento de metas estabelecidas no projeto Osasco 50 Anos.

A relação de projeto aprovados foi divulgada, também ontem, pelo Ministério das Cidades. E a maior parte desses recursos será destinada a dois projetos de urbanização de grande porte, envolvendo as favelas do Rochdale e do Jardim Santa Rita, ambas na zona Norte da cidade.

No caso do Rochdale, as intervenções somam cerca de R$200 milhões, sendo R$88 milhões para obras de urbanização e R$112 milhões para construção de moradias para as famílias, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, também do governo federal. Já no Santa Rita, as obras de urbanização somam R$49 milhões e a construção das moradias outros R$45 milhões, também por meio do Minha Casa, Minha Vida.

Nas duas intervenções, as obras previstas incluem implantação de redes de água, esgoto e iluminação pública, canalização de córregos, obras de estabilização do solo e implantação de equipamentos públicos de lazer. “No caso do Rochdale, por exemplo, vamos criar um parque linear”, detalhou o prefeito.

Os projetos inscritos pela prefeitura para o PAC 2 incluem ainda R$1,1 milhão para estudos e R$13 milhões para realização de obras de contenção de encostas, espalhadas por toda a cidade. “São ações reivindicadas há décadas pela população e sobre as quais mantivemos tratativas permanentes com o governo federal”, disse.

Assim como no PAC 1, a administração municipal vai ter que arcar com uma contrapartida a esses investimentos. “Estamos batalhando para esse índice ficar entre 5% e 8%. Além disso, vou cobrar que o governo do Estado arque com esse custo, já que grande parte das obras envolve ações que são de responsabilidade da esfera estadual, como a canalização de córregos e o saneamento básico”. Dentre elas, estão as obras de canalização do Braço Morto do Tietê, entre o córrego Baronesa e o Rio Tietê, de responsabilidade do DAEE, e o coletor tronco de esgotos Mutinga de responsabilidade da SABESP. Segundo Emidio, esse deverá ser um dos primeiros assuntos a ser tratado com o governador eleito, Geraldo Alckmin.

Emidio destacou ainda que, além dos recursos destinados diretamente à Prefeitura, o PAC 2 destinou verbas para que a Sabesp invista na cidade. “São mais R$13 milhões para projetos que incluem, por exemplo, a recuperação do coletor tronco do Ribeirão Carapicuíba”.

Mais recursos

O prefeito Emidio salientou ainda que, nas próximas semanas, deve anunciar novas obras que serão financiadas, na cidade, por meio do PAC 2. “Inscrevemos também projetos nas áreas da Saúde e da Educação, que ainda não foram confirmados pelo governo federal, mas sabemos que estão bem encaminhados. A presidente eleita Dilma anunciou que pretende construir 6 mil creches, em todo o País, com o PAC 2. E nós queremos uma parte delas em Osasco”, completou.

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