Secretário anuncia novidades para a Saúde de Osasco

488 Ulisses Barbosa (2)Gelso de Lima detalhou projetos das UPAs, UTI Pediátrica e USB do Aliança durante audiência pública na Câmara Municipal. Dados apresentados no evento mostram que rede pública municipal realiza uma média de 1,28 milhão de atendimentos por mês

Novos projetos e investimentos para a saúde pública de Osasco, com prazo de execução já a partir do próximo mês, foram destacados pelo secretário municipal de Saúde, Gelso de Lima, durante audiência pública sobre balanço o 1º e 2º trimestres desse ano no setor, promovida pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal na última quarta-feira, dia 16 de setembro.

Depois da abertura feita pelo presidente da comissão, vereador Carlos José Gaspar, o coordenador do Fundo Municipal de Saúde, Aleto José, apresentou os números da Saúde de Osasco nesses dois trimestres. Em termos de recursos, ele destacou que a administração municipal arca, com recursos próprios, 83% das ações de saúde. Os repasses de recursos federais correspondem a outros 17%, e o restante é composto por recursos estaduais.

Com relação ao número de atendimentos, a rede municipal de saúde registra, em média,1,28 milhão de procedimentos mensais, que vão desde cirurgias e internações até vacinações.

Em seguida, o secretário fez sua considerações sobre os números, afirmando que eles ainda precisam ser aprovados pelo Conselho Municipal de Saúde, e respondeu perguntas dos vereadores.

“É impossível realizarmos mais de 1,2 milhão de procedimentos por mês e não ouvirmos queixas ou reclamações. A saúde, no Brasil como um todo, é um grande desafio. Mas em Osasco estamos enfrentando esse desafio de cabeça erguida. São poucas as secretarias de saúde no País que tem a estrutura que dispomos. E são raros os procedimentos que não realizamos, fora os de alta complexidade. Além disso, temos uma equipe extremamente competente, incluído profissionais que atuam nos principais hospitais do Estado e do País”, completou.

Dentre os projetos futuros, Gelso elencou a construção de duas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), que serão construídas nas regiões da Vila Menk e Jardim Conceição, com capacidade para realizar 100 mil atendimentos de urgência cada. Para isso, a prefeitura vai receber recursos do governo federal tanto para construção dos prédios como para a manutenção das unidades. “Elas serão construídas entre o final desse ano e início do ano que vem, com garantia de funcionamento já no 1º semestre de 2010. E, conforme protocolo que assinamos com o governo federal, vamos implantar, nessas duas regiões, equipes do Programa Saúde da Família, que serão como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, mas também com um médico. Serão 200 mil pessoas que receberão visitas cotidianas do programa”, relatou.

Outra novidade é a implantação de uma UTI Infantil no Hospital Municipal Central Antônio Giglio, com recursos obtidos por meio de emenda parlamentar do deputado Marcos Martins. “Esse é um dos grandes desejos da cidade e dos profissionais da área de pediatria, que agora terão essa retaguarda. A UTI será implantada ainda este ano, estamos apenas fazendo ajustes no projeto para iniciar a construção”.

O secretário também anunciou que a USB (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Aliança será inaugurada em outubro. “Estamos apenas aguardando a conclusão da canalização do córrego que passa próximo à UBS. Com ela, vamos ganhar eficiência em três unidades básicas ao mesmo tempo, pois poderemos desafogar as UBS do Jardim Piratininga e a do Rochdale”, disse.

Outro tema abordado pelo secretário foi o projeto de transferência de gestão do Hospital Central para uma Organização Social (OS). Gelso enfatizou que não se trata de privatizar e nem de terceirizar o hospital e que a medida, que contará com ampla participação popular, visa melhor o atendimento e reduzir custos.

“Privatizar é transformar patrimônio público em mercadoria. E terceirizar é permitir que a iniciativa privada ganhe com o serviço prestado. Não vamos fazer nada disso. Nossa intenção é transferir a gestão para uma organização social sem fins lucrativos, que seguirá diretrizes definidas pela Secretaria da Saúde e pela sociedade, que estará envolvida no processo. Vamos realizar audiência públicas para discutir contrato de gestão e a melhor proposta que as OS apresentarão para o serviço”, disse, acrescentado que esse modelo já foi adotado com sucesso por outras cidades e pelo governo do Estado. “Temos muita tranqüilidade do caminho que escolhemos”, acrescentou.

Gelso também respondeu perguntas sobre a dispensação de medicamentos de alto custo na rede, explicando que os atrasos, que vem gerando reclamações entre os usuários, decorrem de medidas adotadas pelo governo do Estado.

“Os medicamentos de alto custo são de responsabilidade do Estado. O que fazemos é a indicação de quem deve usar e a dispensação, que precisa ser avaliada por um perito. Antigamente, um perito da rede municipal fazia essa análise. Mas o governo do Estado entendeu que houve um aumento do número de indicações e burocratizou esse processo. Hoje, é um perito do Estado que faz essa análise e ele vem criando bastante dificuldade para autorizar esses processos”, relatou.

Em seguida, a médica Mirtes Fabricanti, diretora de Saúde Pública da rede municipal, respondeu outras questões dos vereadores. Uma delas envolve a criação de um programa anti-tabagistmo na rede. “Criamos uma equipe, com médico, psicólogo e enfermeiro, para esse tratamento. Eles devem iniciar sua atuação já na próxima semana, na Policlínica da zona Sul. Mas o encaminhamento dos interessados deverá ser feito pelas Unidades Básicas de Saúde”, explicou.

Ela também fez um panorama dos casos de gripe A (H1N1), na cidade. “Atualmente, são 89 casos confirmados e 11 óbitos, de um total de 550 casos monitorados. Mas é importante ressaltar que, desde a primeira suspeita, adotados uma série de medidas para que não houvesse nenhum óbito na cidade”, disse.

Mirtes ressaltou ainda que, um dado positivo na cidade envolvendo a gripe foi o índice zero de óbito entre gestantes, que responderam por uma parcela significativa de vítimas fatais em todo o País. “Isso é fruto do esforço feito por nossa maternidade e também dos hospitais particulares, que recebera orientações”, completou.

Além disso, a médica ressaltou que, atualmente, o número de casos está e queda na cidade, fruto do trabalho de orientação e prevenção feito pela secretaria.

Secretario visita UPA no Rio de Janeiro

O secretário Gelso de Lima também integrou uma comitiva de representantes de 20 cidades de São Paulo e Santa Catarina que, acompanhados pelo deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), visitaram na quinta-feira, dia 10 de setembro, duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) na cidade do Rio de Janeiro.

O grupo esteve no Complexo de Atendimento à Saúde (CAS) de Manguinhos, no Complexo do Alemão, e na UPA de Botafogo, para conhecer o modelo de atendimento prestado nessas unidades. O Rio de Janeiro foi o primeiro lugar do País a contar com uma UPA, que agora será implantada, por meio de verbas federais, em outros locais do País, incluindo Osasco.

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Novos projetos e investimentos para a saúde pública de Osasco, com prazo de execução já a partir do próximo mês, foram destacados pelo secretário municipal de Saúde, Gelso de Lima, durante audiência pública sobre balanço o 1º e 2º trimestres desse ano no setor, promovida pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal na última quarta-feira, dia 16 de setembro.

Depois da abertura feita pelo presidente da comissão, vereador Carlos José Gaspar, o coordenador do Fundo Municipal de Saúde, Aleto José, apresentou os números da Saúde de Osasco nesses dois trimestres. Em termos de recursos, ele destacou que a administração municipal arca, com recursos próprios, 83% das ações de saúde. Os repasses de recursos federais correspondem a outros 17%, e o restante é composto por recursos estaduais.

Com relação ao número de atendimentos, a rede municipal de saúde registra, em média,1,28 milhão de procedimentos mensais, que vão desde cirurgias e internações até vacinações.

Em seguida, o secretário fez sua considerações sobre os números, afirmando que eles ainda precisam ser aprovados pelo Conselho Municipal de Saúde, e respondeu perguntas dos vereadores.

“É impossível realizarmos mais de 1,2 milhão de procedimentos por mês e não ouvirmos queixas ou reclamações. A saúde, no Brasil como um todo, é um grande desafio. Mas em Osasco estamos enfrentando esse desafio de cabeça erguida. São poucas as secretarias de saúde no País que tem a estrutura que dispomos. E são raros os procedimentos que não realizamos, fora os de alta complexidade. Além disso, temos uma equipe extremamente competente, incluído profissionais que atuam nos principais hospitais do Estado e do País”, completou.

Dentre os projetos futuros, Gelso elencou a construção de duas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), que serão construídas nas regiões da Vila Menk e Jardim Conceição, com capacidade para realizar 100 mil atendimentos de urgência cada. Para isso, a prefeitura vai receber recursos do governo federal tanto para construção dos prédios como para a manutenção das unidades. “Elas serão construídas entre o final desse ano e início do ano que vem, com garantia de funcionamento já no 1º semestre de 2010. E, conforme protocolo que assinamos com o governo federal, vamos implantar, nessas duas regiões, equipes do Programa Saúde da Família, que serão como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, mas também com um médico. Serão 200 mil pessoas que receberão visitas cotidianas do programa”, relatou.

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O secretário também anunciou que a USB (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Aliança será inaugurada em outubro. “Estamos apenas aguardando a conclusão da canalização do córrego que passa próximo à UBS. Com ela, vamos ganhar eficiência em três unidades básicas ao mesmo tempo, pois poderemos desafogar as UBS do Jardim Piratininga e a do Rochdale”, disse.

Outro tema abordado pelo secretário foi o projeto de transferência de gestão do Hospital Central para uma Organização Social (OS). Gelso enfatizou que não se trata de privatizar e nem de terceirizar o hospital e que a medida, que contará com ampla participação popular, visa melhor o atendimento e reduzir custos.

“Privatizar é transformar patrimônio público em mercadoria. E terceirizar é permitir que a iniciativa privada ganhe com o serviço prestado. Não vamos fazer nada disso. Nossa intenção é transferir a gestão para uma organização social sem fins lucrativos, que seguirá diretrizes definidas pela Secretaria da Saúde e pela sociedade, que estará envolvida no processo. Vamos realizar audiência públicas para discutir contrato de gestão e a melhor proposta que as OS apresentarão para o serviço”, disse, acrescentado que esse modelo já foi adotado com sucesso por outras cidades e pelo governo do Estado. “Temos muita tranqüilidade do caminho que escolhemos”, acrescentou.

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Em seguida, a médica Mirtes Fabricanti, diretora de Saúde Pública da rede municipal, respondeu outras questões dos vereadores. Uma delas envolve a criação de um programa anti-tabagistmo na rede. “Criamos uma equipe, com médico, psicólogo e enfermeiro, para esse tratamento. Eles devem iniciar sua atuação já na próxima semana, na Policlínica da zona Sul. Mas o encaminhamento dos interessados deverá ser feito pelas Unidades Básicas de Saúde”, explicou.

Ela também fez um panorama dos casos de gripe A (H1N1), na cidade. “Atualmente, são 89 casos confirmados e 11 óbitos, de um total de 550 casos monitorados. Mas é importante ressaltar que, desde a primeira suspeita, adotados uma série de medidas para que não houvesse nenhum óbito na cidade”, disse.

Mirtes ressaltou ainda que, um dado positivo na cidade envolvendo a gripe foi o índice zero de óbito entre gestantes, que responderam por uma parcela significativa de vítimas fatais em todo o País. “Isso é fruto do esforço feito por nossa maternidade e também dos hospitais particulares, que recebera orientações”, completou.

Além disso, a médica ressaltou que, atualmente, o número de casos está e queda na cidade, fruto do trabalho de orientação e prevenção feito pela secretaria.

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O grupo esteve no Complexo de Atendimento à Saúde (CAS) de Manguinhos, no Complexo do Alemão, e na UPA de Botafogo, para conhecer o modelo de atendimento prestado nessas unidades. O Rio de Janeiro foi o primeiro lugar do País a contar com uma UPA, que agora será implantada, por meio de verbas federais, em outros locais do País, incluindo Osasco.

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