A Pesca Amadora no Brasil

A pesca amadora é uma das atividades de lazer mais praticada em todo o mundo, envolvendo uma série de servi;os relacionados ao setor turístico.

O Brasil, apesar de possuir uma enorme rede hidrográfica e mais de 8 mil km de costa, aliada a uma grande diversidade de peixes e áreas relativamente preservadas para atrair o pescador amador, ainda não explora adequadamente toda essa potencialidade.

Praticamente todas as regiões do Brasil apresentam boas perspectivas para o desenvolvimento da pesca amadora, a começar pela região amazônica. Na Amazônia, os rios Madeira, Negro, Tapajós, Trombetas e Xingu vêm atraindo pescadores nacionais e estrangeiros, principalmente em busca do tucunaré, o grande embaixador da pesca esportiva.

O Pantanal é outra área de grande interesse da pesca amadora, principalmente para o mercado interno, recebendo anualmente mais de 100 mil turistas.

Os rios Araguaia, Paraná, São Francisco e Grande também apresentam enorme potencial, embora precisem ser mais bem administrados para se evitar abusos contra o meio ambiente. Os rios do interior de São Paulo e os pesque-pagues também atraem muitos pescadores, sendo este último o responsável pelo aumento expressivo do mercado de pesca amadora.

Especialistas de vários países são unânimes em classificar o Brasil entre as nações mais ricas em peixes de interesse da pesca esportiva, credenciando-o como importante destino para aqueles que se dedicam a essa atividade.Além disso, o Brasil detém dois importantes recordes na pesca internacional, a do tucunaré (12,5 kg) e o do marlim-azul (636 kg).

Um exemplo das possibilidades da pesca esportiva como fonte geradora de empregos e receita é Estados Unidos. Segundo o National Survey of Fishing, Hunting and Wildlife, são gastos anualmente US$38 bilhões em atividades diretamente ligadas à pesca esportiva, com cerca de 37,5 milhões de pescadores esportivos licenciados, cuja demanda de servi;os gera 1,2 milhão de empregos diretos.

Nesse contexto, o gerenciamento que países como os Estados Unidos, Canadá, Chile, Argentina, Costa Rica e Nova Zelândia têm realizado no setor da pesca esportiva demonstra que a atividade é capaz de gerar receitas significativa, ao viabilizar recursos não só para o seu próprio desenvolvimento mas também para aplicação em outros setores como turismo e meio ambiente.

A atividade de pesca amadora no Brasil tem apresentado um crescimento vertiginoso nos últimos anos. O que era uma atividade de lazer transformou-se em uma indústria cada vez mais forte, que movimenta anualmente milhões de dólares em segmentos tão diversos como a importação e a exportação, a aqüicultura, o turismo e a mídia especializada.

Considerando-se apenas o universo de peixes esportivos, as águas brasileiras abrigam mais de 100 espécies de peixes esportivos. Em termos de áreas de pesca, o país oferece tudo o que o pescador pode desejar: rios caudalosos cercados por florestas tropicais, corredeiras, lagos, enorme área costeira, com uma grande extensão de praias , manguezais e costões, sem contar o alto-mar.

Em virtude desse grande potencial, foi criado pelos ministérios do Esporte e Turismo (Embratur) e o Ministério do Meio Ambiente(Ibama) o

Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora (PNDPA),que tem por objetivo transformar a atividade da pesca amadora em instrumento de desenvolvimento econômico, social e de conservação ambiental.

O PNDPA recebe apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por meio do Projeto Pesca Amadora, e conta com a parceria dos estados e municípios onde a pesca amadora tem se desenvolvido ou apresenta potencial para desenvolvimento.

O PNDPA tenta fortalecer a pesca amadora como atividade importante para o turismo, o comércio e a indústria, e também para a conservação do meio ambiente e da cultura e tradição das populações locais. Em suas ações, o PNDPA conta, também, com a colaboração dos pescadores amadores, das populações ribeirinhas e costeiras, de empresas privadas, universidades e institutos de pesquisa, organizações governamentais e não-governamentais, entre outros parceiros.

AÇÕES DO PNDPA
– Capacitação das comunidades ribeirinhas/costeiras como guias de pesca
– Prospecção de novas áreas para a pesca amadora
– Captação de investidores para o desenvolvimento do setor
– Promoção de pesquisas para conhecer melhor a ecologia dos peixes esportivos
– Fomento à realização de feiras e torneios de pesca amadora
– Divulgação da importância da Licença para Pesca Amadora, que visa aumentar o número de pescadores licenciados
– Educação ambiental, alertando sobre a necessidade de conservar o meio ambiente e de orientar cada pescador a ser parceiro dos órgãos ambientais nesse trabalho
– Divulgação do Brasil no exterior, com o objetivo de aumentar o número de turistas estrangeiros que pescam no Brasil

PNDPA

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