Além de paranaense no corredor da morte, há mais um brasileiro preso na Indonésia

Cidadão aguarda na prisão por julgamento; crime do qual é acusado não foi revelado

Além de Archer (à esq., executado no dia 18) e Gularte (condenado à morte), outro brasileiro foi preso na Indonésia Montagem: AP

Além de Archer (à esq., executado no dia 18) e Gularte (condenado à morte), outro brasileiro foi preso na Indonésia
Montagem: AP

O carioca Marco Archer Cardoso Moreira — executado no último dia 18 na Indonésia — e o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte — que continua no corredor da morte — não foram os únicos brasileiros presos recentemente no país asiático. O Itamaraty confirmou ao R7 que há “um outro brasileiro preso na Indonésia”. Ele ainda não foi condenado e aguarda pelo julgamento na cadeia.

A chancelaria brasileira não revelou sua identidade nem o crime do qual é acusado, mas esclareceu que não há risco de esse cidadão ser condenado à morte.

“Reitere-se apenas que não se trata de crime punível com a pena de morte no sistema legal indonésio”, informou o Ministério de Relações Exteriores, por meio de assessoria de imprensa.

“O Itamaraty não pode, em respeito à privacidade do nacional, fornecer qualquer informação específica sem autorização expressa”, diz a nota.

O R7 não localizou o embaixador brasileiro na Indonésia, Paulo Alberto da Silveira Soares, para comentar o caso.

Após a execução de Marco Archer, o diplomata foi convocado pela presidente Dilma Rousseff para voltar a Brasília. Na quarta-feira (21), Soares se reuniu com o chanceler Mauro Vieira e o secretário-geral das Relações Exteriores, embaixador Sérgio França Danese. Eles trataram da execução de Archer, morto por fuzilamento após passar mais de dez anos em prisões indonésias.

Tanto Archer quanto Gularte foram condenados por tráfico internacional de drogas, crime punido no país asiático com a pena de morte.

Procurada, a Embaixada da Indonésia em Brasília não respondeu aos questionamentos até a publicação desta reportagem.

Com a execução do brasileiro e a volta do embaixador, a representação indonésia em Brasília foi orientada por Jacarta a não comentar o caso.

Segundo o Itamaraty, há 3.209 brasileiros em prisões estrangeiras — os dados são de dezembro de 2013, último levantamento disponível. Desse total, 1.421 (ou 44%) ainda aguardavam por julgamento.

Entre os detidos estavam 2.459 homens, 496 mulheres e 36 transexuais. Os 218 restantes não foram especificados.

No final de 2013, havia 417 brasileiros presos na Ásia, sendo que 110 respondiam por envolvimento com drogas (26%).

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