AS PERNAS, A ABERTURA E A AUSÊNCIA DE COMBATE.

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Qual é o dever e a responsabilidade primordial de um governante?

Qual deve ser o primeiro pensamento de um presidente quando assume o posto?

Qual o interesse que deve estar acima de quaisquer outros para um líder político?

A resposta para essas três perguntas é uma só:  O seu povo.

Pois, apesar de todas as convicções e crenças que um presidente ou governante possa ter, nenhuma delas deve se sobrepor aos interesses da população para qual ele jurou trabalhar, defender e proteger. Para presidentes e governantes que descumprem essa determinação maior da constituição existe o dispositivo da “Ação Popular” que pode levar até a deposição do mandatário, em caso de condenação.

E é exatamente o que o presidente Lula está fazendo nesse instante.

Mais uma vez, somos assaltados pela surpresa, quando o governo revelou (na pessoa do Ministro Édson Lobão) que não reduzirá a compra de gás da Bolívia e que continuará desperdiçando nosso tão suado dinheiro apenas por que os “hermanos” bolivianos protestaram contra a redução no volume de gás comprado pelo Brasil. O que representaria uma economia de 600 milhões de dólares que seriam muito bem-vindos na saúde, na educação, nas nossas estradas ou na nossa economia que já anda mal das pernas.


No entanto, a profunda vontade que a diplomacia brasileira (essas palavras reunidas só podem ser piada) tem de abrir as pernas para a Bolívia que é um país poderosíssimo e que nos ajuda tanto (dando inclusive uma incrível reciprocidade dos benefícios concedidos, por nós, aos cidadãos bolivianos que vivem aqui aos brasileiros que vivem lá), só é superada pela preguiça e pela vontade de agradar que nosso presidente tem.

Incapaz de impor a vontade de nosso país sobre o mais ínfimo oponente, no campo diplomático, Lula ainda mantém seus sonhos megalomaníacos de assumirmos a liderança do continente e de ocuparmos uma cadeira no Conselho de Segurança da O.N.U.. Mesmo sem ser convidado e às custas de nosso rico dinheirinho, ele envia Celso Amorim para uma viagem gratuita ao Oriente Médio visando “mediar” o conflito árabe/israelense. Só mesmo tratando isso como uma piada de mau gosto.

Sem sequer conseguir defender o mais básico direito de não comprar uma mercadoria da qual não precisa, o presidente, acha que nossa diplomacia pífia e muito mal representada poderá ter um papel de destaque nesse conflito em que os gigantes mundiais derramam seus interesses? Só mesmo sendo muito idiota.

Por onde anda a oposição que permite que essas barbaridades continuem sendo cometidas e que o povo brasileiro tenha de continuar escravizado aos interesses de bolivianos, equatorianos, paraguaios e de qualquer “nação de quinta” que fale mais grosso e evoque a tal da “integração entre os povos Sul Americanos” que só vale para nos ferrar?

O Brasil não precisa, neste momento, do excesso de gás boliviano e o contrato firmado entre os dois países permite que esse corte seja feito. Então, por que precisamos pagar por algo de que não necessitamos apenas para bancar os bonzinhos e camaradas? Por que devemos nos sacrificar por um país que só enfiou facas em nossas costas e que trata perversamente nossos cidadãos que vivem em seu solo há décadas e que, agora, são tachados de criminosos e perseguidos com ameaças constantes de expulsão e de confisco dos bens que lutaram para conseguir?

Como explicar a cara-de-pau de um ministro de estado ao divulgar pela manhã que o país não precisa do gás (dado ao grande regime de chuvas e aos reservatórios estarem abarrotados), uma vez que as usinas hidroelétricas estão a “todo vapor” e que, mais tarde (apenas algumas horas), aparece com uma cara deslavada dizendo que surgiram “novas necessidades estratégicas” (“(…) Na parte da manhã, não havia a necessidade dessas duas térmicas cuja necessidade surgiu agora à tarde (…)”).

Ainda sobre a mudança repentina de necessidades o ministro boliviano brasileiro vomitou disse, com a cara mais lavada do mundo: “(…) Mantemos com a Bolívia uma relação de extrema amizade, que tem se estreitado, sobretudo no governo do presidente Lula. Queremos contribuir para que todos os países vizinhos nossos tenham condições de desenvolvimento pleno (…)”.


A grande verdade é que a Bolívia tem hoje, após o desastroso governo de Evo Morales, uma única fonte de renda que é o gás. Como somos os maiores consumidores; se diminuirmos o volume comprado eles correm o risco de “quebrar”. Uma vez que apenas idiotas como nós e oportunistas como Chávez desejam investir no paiseco andino que não respeita contratos. O que, sem qualquer dúvida, tornaria ainda muito mais difícil a já delicada situação do gordinho boliviano e de seu governo de fantasia populista.

Infelizmente, o ministro Lobão se esquece de que os brasileiros não querem e não podem carregar economias falidas e governantes desastrados nas costas. Não podemos pagar caro por uma energia da qual não temos necessidade e, principalmente, não queremos ser obrigados a sustentar um governo que nos ataca constantemente e nos trata como bandidos, vagabundos e imperialistas.

Quando precisam de nós; somos os “hermanos”. Quando se sentem por cima; somos os “macaquitos”. Eles que vão cheirar gás. O que precisamos é de um corpo executivo que brigue e que combata por nossos interesses e não se curve ante o primeiro “chilique” daqueles que não desejam evoluir e que querem nos tragar para o poço sem fundo da miséria e do retrocesso econômico e político.

Pense nisso.

OBS: As frases do Ministro Boliviano Brasileiro das Minas e energia foram retiradas daqui.

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AS PERNAS, A ABERTURA E A AUSÊNCIA DE COMBATE.

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