BRASIL, IRÃ E A BATATA QUE NÃO PARA DE ASSAR.

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irãLute

Uma das melhores coisas que o governo Dilma trouxe para o Brasil foi a mudança de paradigma da política internacional. Apesar de trazer certos ranços anacrônicos e de manter a tradicional ineficiência do Itamaraty; o amor integral; inquestionável; incômodo e vergonhoso a ditaduras parece ter dado lugar a uma distância saudável, e muito bem colocada, desses regimes que nada têm a acrescentar ao nosso país; a não ser embaraços.

Afinal de contas, como justificar amores ou chamar de democrata a um governo que ordena a prisão dos opositores, como forma de impedir que o fogo revolucionário toque o solo iraniano e acabe com a ditadura dos Aiatolás de uma vez por todas.

Nesse exato momento, pessoas e famílias inteiras, estão sendo abordadas em suas casas, trabalhos e até mesmo nas ruas e sendo conduzidas a “locais reservados” onde permanecerão incomunicáveis e reféns do governo até que a onda passe.

O próprio ministro das relações exteriores do Irã mandou um recado lacônico a presidente Dilma, afirmando esperar que o Brasil não “mude sua posição”. Quanto a prisão de dissidentes e do seqüestro de seus familiares a resposta dada foi a de que eles “violaram as leis do país” e devem pagar por isso.

A verdade é que desde o caso dos prisioneiros políticos cubanos – comparados porcamente por Lula a criminosos comuns – e da classificação dos heróicos movimentos opositores iranianos como “coisa de perdedor” – ao comparar a luta contra uma das mais carniceiras ditaduras do planeta a um jogo de futebol “Corinthians versus Palmeiras” – a batata diplomática e a imagem do Brasil já estavam assando na comunidade internacional.´

Somando-se a isso o vergonhoso apoio aos genocidas africanos – chamando o presidente do Zimbábue, condenado por crimes contra a humanidade, de “grande democrata” – e das tentativas patéticas de eleger reacionários e racistas notórios para órgãos importantes da ONU e se posicionar sempre contra as resoluções que condenavam violações dos direitos humanos ao redor do mundo; o Brasil começava a ser mal visto pela comunidade internacional e a ser ligado – como apoiador incondicional – dos piores regimes do planeta.

Dilma, certamente influenciada por Patriota, percebeu a tempo que essas associações não nos promoveriam nenhum benefício e assinala com uma mudança salutar da visão internacional uma real possibilidade de resgate de nossa moral junto a comunidade de nações e a nossos aliados tradicionais.

Como em política internacional não há santos e muito menos virgens vestais; a mudança de rumos da diplomacia brasileira certamente reverterá os malefícios causados por Lula, suas metáforas futebolísticas de quinta categoria e seus assessores saudosos da Guerra Fria.

Vivemos em um novo mundo e o Brasil tem que estar preparado para defender os seus interesses e buscar sempre o que nos é mais vantajoso; e não se deixar impregnar por ideologias retrógradas, anacrônicas e calcadas em ódios mal resolvidos do passado.

E você leitor, o que pensa disso?

 

 

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