DEMOCRACIA, EQUÍVOCOS E ABERRAÇÕES.

Chavez o ditador bufão

Dizem por aí, que a democracia é o melhor regime para se viver. Afinal, você tem liberdade para pensar e agir e pode escolher seus governantes sem se preocupar com o que pensarão de você. Além disso, se tudo der errado, você pode falar mal deles e “meter o pau” sem ter medo de que chutem a sua porta de madrugada e te arrastem para um calabouço escuro e te enfiem no “saco da verdade” ou no “pau-de-arara”.

Eu dei uma passada ontem por alguns blogs que costumo ler e me deparei com uma postagem sobre Hugo Chávez no Blog do Cássio. O texto é muito bem colocado e trás o brilhantismo de sempre. Afinal; o Cássio, o Dorian e o Omar foram minhas fontes de inspiração para entrar nessa área política. Mesmo que eles nunca tenham tomado ciência disso; através da leitura dos magníficos blogs, passei a perceber que o assunto me fascinava e que era uma “praia” que eu queria freqüentar. Mas, largando a rasgação de seda de lado (rs), voltemos ao que interessa.

No texto do Cássio intitulado, Lula, Chávez, Discussão e Democracia, havia uma frase em que o autor tecia um comentário a respeito de sua opinião sobre Hugo Chávez: “A mídia golpista brasileira faz toda uma propaganda (é preciso reconhecer que de forma eficiente) contra a forma com que Chávez vem governando a Venezuela. Antes o grande vilão era Fidel, hoje é Chávez e Morales”. E continua em outro parágrafo: “Chávez é acusado de ser ditador por ter fechado a RCTV, pois bem, mas Bush também já fechou diversas emissoras de TV nos EUA e nem por isso recebeu o mesmo rótulo. Aliás, quem financia guerras não é o Palácio de Miraflores”.

Concordo que George Bush é um imbecil semiletrado que, em minha opinião, nada mais é do que uma marionete nas mãos dos empresários do petróleo. E, por isso mesmo, alia o poderio militar americano aos interesses das grandes corporações petrolíferas. Mas reduzir o que Hugo Chávez está fazendo a simplesmente “campanha da mídia” eu discordo. Como a muitos anos atrás, um outro homem, travestido de líder nacional, argumentou que salvaria sua pátria do julgo das grandes potências. Que ergueria seu povo da pobreza e da miséria em que viviam; tornando-os ricos e importantes. Ele cumpriu tudo o que prometia. Foi idolatrado por seus conterrâneos e tolerado pelas nações. Mas, em muito pouco tempo, seu discurso de reerguimento tornou-se um discurso de ódio e de loucura. O final dessa história, nós já conhecemos. Falo de Adolf Hitler. Ele foi tido como herói por muitos, inclusive aqui no Brasil, mas após a guerra, a Alemanha perdeu tudo o que conquistou com o governo nazista e muito mais.

É claro que Chávez não é um demônio louco e nem pode ser comparado a Hitler. Contudo, o padrão de comportamento é o mesmo. Ele se traveste de líder messiânico com o único intuito de penetrar nas instituições para destruí-las de dentro. E assim, produzir o efeito que interessa para ele: Sua eternização no poder.

Chavez e Fidel Deus e Homem

Não sou nem e nunca fui da mídia. Sou um reles bancário, ex-militar (ahhhh!), eleitor de Lula desde a primeira hora; e socialista. Contudo, é pacífico para mim que Chávez pretende desestabilizar a região para se favorecer. E exemplos é o que não faltam: A corrida armamentista; ameaças de invasão da Bolívia; ameaças veladas feitas ao Brasil no caso da inclusão no Mercosul. Além é claro, das atitudes dele e de seus correligionários. Hoje mesmo assistimos perplexos a invasão de um canal de televisão na Venezuela, por uma deputada partidária de Chávez. Com a autoridade própria de quem faz parte de uma organização que se sente inatingível, a senhora Íris Varela, esbofeteou um apresentador de televisão diante das câmeras e aos berros. Isso tudo, escoltada por vários “seguranças”. Ao invés de ser punida ou repreendida pela câmara venezuelana, foi tratada como heroína pela presidente (que é chavista).

Nem no auge do AI-5 e nem na mais negra noite da ditadura que vivemos em nosso país, um representante do governo invadiu um canal de televisão para agredir alguém. Era tudo feito “na calada” pois se temia a execração internacional e um possível levante popular. Mas, ao fazer esse tipo de coisa abertamente e ainda ser aplaudida por isso; a deputada mostrou a face verdadeira do regime venezuelano. Está claro que está instalado lá, o desprezo total pelas instituições democráticas.

Se esmagar com mão de ferro, manifestações estudantis pacíficas, cassar parlamentares e empresários contrários a sua posição e pensamentos, invadir estúdios de TV e esbofetear pessoas impunemente, ameaçar países vizinhos com seu poderio militar ou econômico não são sinas de que Chávez é um ditador; o que será então: Quando meterem o pé na porta das pessoas?

“O mal só triunfa quando os bons não fazem nada”. Essa é uma citação que sempre repito. Se chávez é democrata, por que ele não permite oposição? Por que não demonstra claramente, que suas conquistas para os mais pobres são vigorosas e superiores ao que já foi feito? Por que, enquanto compra armas, deixa faltar leite, carne, ovos e outros itens de alimentação para seu povo? Por que reprime tão duramente quem discorda dele, ao invés de tentar chamá-los para um debate de idéias?

A história comprova que a escalada de acontecimentos entre a ascensão e a queda de um ditador é formada por um conjunto de eventos, aparentemente, inofensivo. Porém, terminam sempre nas mesmas coisas: Dor e sofrimento.

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