é! a barca afundou…

Foi essa a primeira expressão que ouvi depois de assistir Grêmio x Corinthians, dita (é importante citar), pelo meu irmão. Como gremista, posso ser suspeito de falar, porém, acreditem que as palavras vindouras não serão de um gremista e sim de um telespectador sem posicionamento categórico a um time.
Dizem que o náufrago não foi resultado apenas de uma péssima campanha. Havia um “problemazinho” para razão da mencionada. Foi algo em torno de R$100 milhões, o pequeno responsável pela derrocada do time.

Lavagens de dinheiro, formações de quadrilhas, emissões de notas frias. Fatores que levaram a renúncia do ex-vice e ex-presidente do clube (que não saíram como perdedores na estória, fato!). Conseqüência: Gastos inevitáveis compuseram um emaranhado de débitos, os quais o time não pôde arcar com sua quitação.

“Não pode se dizer que isto é tomar uma ducha de água fria e sim mergulhar no mais gelado dos oceanos”, disse Cleber Machado poucos segundos após o primeiro gol do Grêmio. Entretanto, o que era conveniente para Cleber não citar naquele momento, é que nada é tão gelado quando já se está submerso sob uma casca grossa de gelo.

Convenhamos que nosso paradigma social (falo da corrupção, do roubo mesmo!) já esta afetando até um dos melhores agentes “nacionalistas” do nosso país. No que condiz ao Futebol sabe-se, que não já é mais como os antigos clássicos e ainda há quem diga que foi uma época única e que nunca se repetirá. Não que eu esteja fazendo apologia a este pensamento, mas fatos nos levam a acreditar nisso.

O mais bonito de se ver (me perdoem os torcedores, se pareço indiferente) foi o pranto dos jogadores no fim do jogo. A beleza que me parecia, não se dava pelo sofrimento destes (longe de mim), se dava em virtude do choro pelo já obvio resultado. Sei que existe um clichê típico de ocasiões como essa, no qual se afirma que a esperança é a ultima que morre. Mas talvez exepicionalmente, nesse caso é inevitável que a razão predomine.

Outro fator de ilustre admiração foi a atitude tomada por eles no fim do jogo: Evitaram ser entrevistados, ou melhor, ignoraram completamente as câmeras, salvo um lá. Ora essa, eles são seres humanos como nós e creio que não são nada tolos (o salário de alguns nos prova isso), logo o que eles estavam sentindo naquele momento, poderia fazer com que eles “chutassem o balde” e falassem de quem são os verdadeiros palermas por traz da derrota e confesso que adoraria que isso acontecesse e que ainda estou na esperança.

Pois bem, é isso aí! Este é o nosso país, o que é, era, bom já está sofrendo mutações, e enquanto à covardia dos representantes para com o time… Tsc! Põe na conta!

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