ESCOLHAS, LIBERDADE E VIOLÊNCIA.

Monumento a Intolerância


(EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DA INTOLERÂNCIA NO MUNDO)

Desde cedo, somos imersos num mundo de diferenças. Na escola, encontramos os coleginhas ricos, os pobres, os gordos, os magros, os feios, os bonitos, os negros, os asiáticos e os brancos. Há também aqueles que usam óculos e os deficientes. Desde crianças, aprendemos que o mundo é feito de diversidades; e que sem essa diversidade a vida não poderia existir. Aprendemos que uma espécie, quando abre mão da diversidade genética, tende a desaparecer; graças à degradação do DNA.

Quando começamos a sair; ir a festinhas, barzinhos, cinemas; enfim, quando começamos a descobrir o mundo que nos cerca mais amplamente. A diversidade de pessoas e costumes é tão vasta que muitas vezes nos choca. Contudo, se você foi formado dentro de um espírito conciliador e agregador, o que te choca num primeiro momento, abre as portas para um novo aprendizado e para a compreensão de que o mundo é assim: diferente.

No entanto, se você é uma pessoa reprimida, infeliz, frustrada e culpa o mundo por sua própria incompetência, você tende a ficar na defensiva e atacar enraivecido, quando se depara com as diferenças. Afinal, se é diferente e desconhecido, pode ser perigoso. Você reage como um animal e não consegue assimilar o novo. Parte, então, para destruí-lo.

Racismo, homofobia, fanatismo religioso e tantas outras formas de preconceito que existem por aí, nada mais são do que formas que as pessoas encontram para lidar com suas próprias infelicidades. Afinal, se você não tem emprego; é muito mais fácil culpar aquele “negro safado” que teve tudo de bandeja; do que sua própria falta de qualificação. Se ninguém te ama, é muito mais fácil culpar “aquela bicha nojenta”; do que sua personalidade. Se se sente oprimido ou desesperado; é mais fácil dizer que “fizeram um trabalho” contra você; e não que talvez você não tenha lutado tanto.

Quando você traduz esse pensamento em violência, sua incapacidade de raciocínio fica muito mais evidenciada. Como uma besta-fera imbecil, sai pelas ruas agredindo e matando pessoas apenas porque são diferentes ou pensam diferentes. Sua incapacidade mental fica ainda mais evidente. Quando enverga orgulhoso, camisas e tatuagens com símbolos nazistas e brada aos quatro cantos seus slogans pueris e, muito mais se você for um mestiço ou negro; isso apenas prova que você é um desorientado. Pois sob uma ótica nazista, você seria um dos primeiros a ser executado. Pois você “É” uma diferença.

Se você sai pelas noites à caça de praticantes de outras religiões para agredi-los e se orgulha de fazer “o trabalho de Deus”, saiba que Jesus foi o primeiro a dizer: “A casa de Meu Pai tem muitas moradas”. Portanto, Ele era A FAVOR das diferenças. E, por isso mesmo, no juízo final, você será um dos primeiros a receber uma condenação eterna.

Seja você o que for e como for, saiba que a vida é muito mais importante do que qualquer ideal. Do que qualquer Deus. Do que qualquer filosofia. A vida humana, não tem preço e nem medida. Por que quando você mata uma pessoa, mata o mundo todo. Mata sonhos, mata sorrisos, mata o amor e acaba deixando apenas… a dor.


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