Bom dia, Dia!
Hoje quero ser vassalo da alegria.
Já li o que o vate Manoel de Barros escreveu:
“Poesia é voar para fora da asa.
A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.”
Em dias como este, Dia, amo o ato da vagueação; mergulho de cabeça nas nuvens do devaneio. Confesso: chego a sentir uma invejinha boa dos adoráveis valdevinos e acho graça dos seus vanilóquios.
Já janelei a manhã.
Perdoe-me, Dia, quando sinto-me deste jeito passo todo o tempo a hereziar.
Desta forma, encaro e dou asas à minha incompletude.
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