Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!

Estive lendo os comentários feitos ao texto que escrevi com um pequeno demonstrativo comparativo sobre o comportamento da imprensa estadunidense e brasileira e um deles me chamou a atenção. Segue o trecho da postagem do Walmor:

“Acho que a liberdade de expressão aqui no Brasil não é tão afetada, pois apesar de existir esse monopólio da informação que é tão notório nos dias de hoje ainda podemos ter a nossa voz, embora pequena, através de blogs e outros veículos….”

Gostaria de divagar um pouco sobre a tal “liberdade de expressão”. O que seria isso? Qual seria sua finalidade? À quem atenderia?

Estas são algumas perguntas que dificilmente serão debatidas nos meios de comunicação de massa, especialmente aqueles que utilizam concessões públicas – rádio e televisão. Respondendo ao Walmor, creio que a liberdade de expressão no Brasil é como um cachorro de coleira solto na rua: parece livre, mas tem dono. Será que teríamos liberdade para discutir este assunto num grande veículo de comunicação como o fazemos “escondidos” na internet? Já imaginou uma carta publicada na Veja ou no jornal Zero Hora questionando a liberdade de expressão nos termos que nos são apresentados hoje? Impensável, para os donos da mídia!

Note bem que essa liberdade de expressão é a liberdade que tais empresas se permitem para falar o que quiserem e como quiserem, sem dar o devido direito de resposta e sem respeitar o contraditório. Falam em nome do povo, mas não ouvem o povo. Mostram a “realidade” através de novelas medíocres para quem vive a verdadeira realidade diariamente. Não são capazes, sequer, de assumir o seu ponto de vista, porque se o fizerem estarão mostrando quem são, o que foram e o que fizeram com este país e com as pessoas daqui. E o pior, o que pretendem para o futuro.

A verdadeira liberdade de imprensa, como foi concebida, deveria servir à pluralidade dos discursos. Deveria servir à direita e à esquerda; aos crentes e aos ateus; aos destros e aos canhotos; aos negros e aos brancos, sem esquecer a infinidade de particularidades existentes entre os extremos citados. E isso é especialmente preocupante quando falamos de concessões públicas. Ora, os donos (e sócios) destas empresas estão usando um espaço de todos (cujo dono é o povo, que lhe concede o direito de uso do espaço por período determinado através do governo eleito democraticamente, seu legítimo e único representante legal) para falar em nome de uma minoria que não tem o menor respeito e consideração pela maioria de nossos irmãos brasileiros. E fazem isso dissimuladamente, como se estivessem fazendo o que fazem pelo bem da grande maioria!

Este assunto não termina aqui.

Abraço a todos!

Cerca de canil brunovisk

Além disso, verifique

Recepcionista – Osasco, SP

Recepcionista Salão de Beleza. Mulheres acima de 24 anos. Local: Osasco-SP Irá trabalhar em um shopping em um salão de beleza de Alto padrão. ter...
De Emprega Sampa - 28 May 2015 06:03:04 GMT - Visualizar todas as empregos: Osasco