OS POLÍTICOS, AS AÇÕES COSMÉTICAS E O POVO DE SEMPRE.

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Aqui no Rio de Janeiro, fomos assolados por anos de más administrações e até de políticos voltados unicamente para o seu enriquecimento; que faliram nosso estado de forma absurda e ainda ficaram impunes. Afinal de contas, nossas leis anticorrupção são praticamente uma piada. Excelentes no papel e impossíveis de serem aplicadas, tais às inúmeras brechas criadas pelos legisladores e seu enorme senso de inteligência. Sim; inteligência. Pois claramente as brechas são criadas para que eles mesmos se beneficiem caso sejam apanhados.

Mas, depois de uma semana em que o governador do estado expulsou os soldados PM’s que mataram um menino (numa ação desastrada e imbecil), mesmo sabendo que sua decisão será facilmente revertida na justiça; se submete ao ridículo dançando funk em uma comunidade carente num “clima de festa total”, enquanto deixa os hospitais e escolas (que atendem a esse mesmo pessoal) à mingua e em estado de sucata. Surgem pensamentos de que vivemos uma nova época de populismo em nosso estado e de novos governantes que “jogam para a galera”.

O próprio recém empossado prefeito que diz a todo tempo atuar em “acordo constante” com o governador, mostra muito bem ao que veio já com suas primeiras ações. O tal “choque de ordem” nas favelas é uma verdadeira piada. A construção de um muro, proposta para impedir o crescimento de uma favela na zona sul da cidade, chega a ser engraçada.

“Joga-se” para o populacho desatento “informando-se” que se realizam trabalhos de ordem urbana. Mas, na verdade, o que se faz é, mais uma vez, legalizar a ilegalidade. Por uma razão muito simples: Já havia os tais ecolimites na região (marcos feitos com barras de aço para avisar que construções não seriam permitidas a partir daquele ponto) e todos foram solenemente ignorados e ultrapassados.

Ao invés de cumprir-se à lei, num verdadeiro choque de ordem, e derrubar-se todas as casas e construções erguidas além dos ecolimites (uma vez que quem construiu ali JÁ SABIA que tal coisa poderia acontecer a qualquer momento), o novo prefeito faz como seus antecessores e seu mentor e “joga para a galera”. Afirmando que criará novos ecolimites (através do muro) para que a favela não se expanda.

Não é lindo? A favela cresce descontroladamente sobre áreas de preservação ambiental já demarcadas e o prefeito, ao invés de cumprir a lei, legaliza uma ilicitude apenas “para ficar bem na fita” e não se indispor com os votos dos favelados. É um verdadeiro “César Maia Mirim”. Daqui a quatro anos, com os novos ecolimites destruídos e esquecidos, uma nova “alma caridosa” virá para legalizar o ilegal e permitir uma favela ainda maior.

Sem contar que a nata da administração César Maia, aos poucos, retorna para o poder na prefeitura e assume cargos na nova administração que “não iria compactuar com as mazelas de César Maia” ou temia tanto que Gabeira fosse “a continuação de César” na prefeitura do Rio de Janeiro.

Enquanto isso, o povo aplaude o funk, as dancinhas, os falsos choques de ordem, os policiais expulsos (como expressão da vontade do governador de fazer uma polícia melhor), a incrível cara-de-pau de um governador que ainda não disse a que veio, e um prefeito que já se mostra mais um especialista em marketing político e um administrador medíocre e preocupado apenas em aparecer “bem na foto”; estando sempre “ao lado dos pobres”.

Será mesmo?

Pense nisso.

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