qual o cúmulo da estupidez?

Bispo Dom de Cappio.

Estou certo de que aqui no Brasil, assuntos com conteúdos polêmicos têm seu tempo limitado. Independente de que nesse meio tempo, na discussão, tenham se chegado a um consenso ou não. No entanto, quebrando esse preceito, é a minha hora (e não é tarde) de falar sobre a descabida greve de fome do bispo, que até já teve seu fim.

Á primeira vista debandar as águas do rio São Francisco é excelente. Entretanto, há por traz das cortinas, todo um possível (bastante) desequilíbrio ecológico que sua transposição causaria. A natureza sabe o que faz, é fato. Se o homem interfere nisso, então pronto. Tudo pára de funcionar. É assim que o bispo faz-nos acreditar pensar. Deixando camuflado seu egoísmo exorbitante, que falha, ao comentar que os mais beneficiados seriam os grandes proprietários. E que isso é injusto – coisa da esquerda!

Não anulo o possível desequilíbrio. No entanto, fico perplexo com os outros argumentos utilizados pelo bispo:

“O projeto da transposição é socialmente injusto, pois vais transpor estas águas, com gasto imenso, para o incremento do capital, a criação de camarão em cativeiro, a produção de frutas nobres para exportação e o fornecimento à indústria pesada do Nordeste (…) O subsídio cruzado significa que cada cidadão do Nordeste vai pagar a conta da água que vai beneficiar os grandes negócios.” (O Globo Online)

Beleza. Mas chega mais bispo: Desde quando estimular a criação de empresas, a estruturação dessas, é sinônimo de que apenas uma classe será beneficiada? Não seriam os grandes negócios e a expansão comercial, os futuros geradores, naquela área, de emprego e renda?

Sendo assim, se esse é o argumento do religioso (que ainda será usado futuramente, não tenha dúvida), então me perdoem a frieza, mas espero sinceramente que o bispo venha a cumprir seu objetivo em outra greve: morrer. Percebe-se de longe, que além de completamente antidemocrática, sensacionalista, egoísta e sem chance de êxito, a causa do bispo não passa de ideológica. O que ele quer não é a salvação do rio. Mas sim que mercado não lucre com isso. Ele odeia o lucro. Ele odeia o comércio. Ele não quer que os outros tenham, o que ele não tem, ou pode ter.

Creio ainda que um dos objetivos por trás da chantagem do bispo é se tornar um santo. Coisa que ele vem conseguindo. Mas é indiscutível, logo porque, é necessidade do povo santificar quem, com hipocrisia, luta pelos ignorantes e oprimidos.

Por fim, fica minha indignação pela atitude grevista deste homem, que quer se comparar a Ghandi, almejando que o povo tenha piedade da fome dele. Sejamos sensatos: o método utilizado por esse ser para fazer ouvir sua modesta convicção é completamente tolo. Tanto que com os 24 dias de greve, a única coisa que ele conseguiu foi a aclamação de santo o que supostamente, seria o seu verdadeiro objetivo. Enquanto o governo nem sequer cogitou a possibilidade de interromper as obras.

É ser palhaço demais para se prestar ao papel de explorador da ignorância difundida pela falsa religião, como o bispo fez.

*Link original da Imagem 1
*Link original da Imagem 2

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