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DANI, NOSSA QUERIDA DANI, ESTÁ LITERALMENTE ‘RASGANDO’ O AMBIENTE AQUÁTICO, E DESSA VEZ FOI EM ÁGUA DOCE QUE A ‘SEREIA DE NOVO SER’ MANDOU VER COM SUAS BRAÇADAS.
PASSADO O DESAFIO, LOGRADO ÊXITO TOTAL PARA A DANI, PUBLICAMOS AQUI ALÉM DE FOTOS, O DEPOIMENTO, ESCRITO PELA PRÓPRIA NADADORA, NUM RESUMO DO QUE FOI ESSA SUA NOVA EXPERIÊNCIA:
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Travessia na represa Dr. João Penido em Juiz de Fora
Não tinha nenhuma expectativa em relação a nadar em água doce, sabia apenas que era diferente de nadar no mar. Sempre ouvi dizer que a água doce é mais leve, mas não entendia, na prática o que isso significava.
O percurso era em formato por um triângulo de cabeça para baixo:
No primeiro trecho do triâangulo (a – b) saiamos de uma margem e íamos em direção a margem oposta em diagonal, ali percebi que não seria fácil.
A – B) chamei de adaptação às condições da represa. Senti dificuldade com a água, mas achei que era natural, devido a nunca ter nadado em rio.
(B – C) Esse foi o trecho crítico. Pensei em desistir pelo menos 3 vezes. Havia vento e correnteza em sentido contrario e me puxava também para o meio da represa, ou seja, tinha a sensação que não estava saindo do lugar e não conseguia me manter em linha reta. Foi aí que me dei conta do que significava água leve. Significa dizer que precisa imprimir mais velocidade e força nas braçadas para obter o deslocamento na água, caso contrário realmente não sairia do lugar. Foi extremamente cansativo. Como não percebia o deslocamento na água não valia o esforço em prosseguir. Aí comecei a pensar em como cheguei até ali, o porquê de estar ali, que mesmo que parecesse não estava sozinha e fui me acalmando e prosseguindo. Quando estava chegando ao meio do deslocamento entre B e C os bombeiros me perguntaram se estava bem. Fiz OK com a mão e prossegui a jornada. Quando já estava aproximadamente a 50m da bóia C me perguntaram se estava bem novamente. Voltei a pensar em desisti e fiquei com a pergunta na cabeça. Será que não pareço estar bem? Se me perguntarem novamente vou parar e indagar.
(C – A) Ao contornar a bóia C passado a pior parte, senti alivio. Quando comecei a me distanciar da bóia veio o bombeiro novamente me perguntar se estava tudo bem comigo. Não resisti e parei pra questionar o motivo pelo qual havia me perguntado isso pela 3ª vez. Me disse que já havia retirado 30 nadadores ‘comuns’ da água e como desconhecia meu treinamento e preparo estava muito preocupado comigo. Com isso abri um sorriso e disse que estava bem e que iria completar. Ele sorriu e me desejou sorte que iria me acompanhar até o fim. Isso me deu a tranquilidade que precisava para terminar a travessia, pois já não mais me preocupava em olhar o percurso, bastando acompanhar o bote dos bombeiros.
Ao chegar havia bombeiros a minha espera e senti um alivio imenso em ter cumprido a prova. Foi muito diferente de nadar no mar. Não sendo o mesmo prazer. As pessoas que conhecia da equipe do Luiz Lima e outros que conheci ali estavam à minha espera e preocupados com meu estado. Todos pensaram em desistir e uma delas não conseguiu nem mesmo chegar à primeira bóia.
Cheguei feliz por ter completado e com uma certeza meu lugar é no mar, nadar em rio nunca mais, valeu a experiência.
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TAÍ PESSOAL, COM MAIS ESSA, A DANI, NOSSA ATLETA QUE VESTE A CAMISA, ‘PRAIA PARA TODOS’ VAI EM FRENTE! AQUI, NA SEQUÊNCIA ALGUMAS FOTOS DA DANI E O SEU NOVO DESAFIO:
PARABÉNS DANIELLE, O NOVO SER ESTÁ CONTIGO!!
