CHÁVEZ, SARNEY E AS COINCIDÊNCIAS INCRÍVEIS

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Sarney e a Gripe Suína

Depois do fiasco da repressão totalmente injustificada ao protesto estudantil no Senado Federal, os líderes democráticos brasileiros resolveram impedir o acesso da população descontente ao prédio. Afinal de contas, mesmo negando veementemente, foi patente a atuação do senador José Sarney e de seus seguidores nas atitudes truculentas tomadas pela segurança do senado. Tal fato ficou óbvio quando um dos estudantes testemunhou um policial do senado ligando e conversando diretamente com Sarney e afirmando que “a coisa ia esquentar para acabar de uma vez por todas com os protestos”.

Diante da péssima repercussão nacional do acontecido, “alguém” teve a brilhante ideia de fecha o senado à visitação pública. Assim, numa só tacada se impediria os protestos estudantis e se afastaria o povo dos salões do senado e da câmara; dando total liberdade para que os democratas de plantão cuidassem de coisas mais importantes do que ficar aturando manifestações populares.

Certamente, a direção do senado se espelhou em outro grande guardião da democracia e grande ídolo popular: Hugo Chávez.

Nosso vizinho bolivariano ataca com força total a formação de mentes em seu país e numa demonstração de apreço inacreditável e magnânima pela democracia; passará a determinar quais carreiras os estudantes deverão seguir. De agora em diante, dane-se se você sempre sonhou ser médico, faxineiro ou vagabundo. Um oficial do partido “altamente capacitado” escolherá para você a área profissional a qual deverá dedicar-se por toda vida.

Por aqui, Sarney e seus seguidores fingem não ver as manifestações, a revolta do povo e os índices grotestos de reprovação popular que classificam sua estadia à frente do senado como uma afronta a 74% da população.

Chávez e os Estudantes

Por lá, Chávez trata os visitantes convidados ao seu país para eventos literários como terroristas e traficantes. Bastou o intelectual e escritor brasileiro Paulo Sandrini participar de um ciclo de debates no Instituto Cultural Brasil Venezuela intitulado “Violenta Imaginación” e mostrar-se contrário a violência política e institucional de Chávez para, ao tentar embarcar de volta para o Brasil, ser abordado por militares venezuelanos.

Foi acusado de ser uma “mula” e narcotraficante (pelo fato de não ter tomado café da manhã). Teve seus documentos apreendidos e foi conduzido a um hospital onde o radiografaram várias vezes. Mesmo nada tendo sido constatado, foi mantido sob cárcere e conduzido para “um passeio” por lugares “amigáveis” da Venezuela.

Num acostamento da estrada, sob ameaças veladas constantes, um agente a paisana tentou simular uma tentativa de suborno (que não deu certo porque o escritor respondeu aos gritos que não estava interessado na proposta). Paulo Sandrini só foi liberado depois de assinar um documento afirmando que “não foi atacado fisicamente”.

Como você pode perceber leitor, tanto aqui como lá, a democracia e o respeito às opiniões contrárias dão atônica dos políticos. Afinal de contas, aqui se combate a gravíssima epidemia que assola nossa nação. Por isso, devemos restringir que as pessoas se acotovelem nos salões do senado. Seria uma temeridade para a saúde pública.

E na Venezuela temos um governo atuante e vigilante contra o narcotráfico internacional e funcionários zelosos que estão sempre dispostos a tratar os inocentes apanhados nessa teia com todo respeito e consideração.

Não são coincidências incríveis?

Pense nisso.

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Este artigo foi escrito originalmente para o Blog Visâo Panorâmica. A reprodução só é permitida com autorização expressa do autor. Solicite atravéz daqui:arthurius_maximus@visaopanoramica.com

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