ENCHENTES – CHUVA DE INCOMPETÊNCIA E DESCASO.

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Enchentes

 

 

O que podem ter em comum oposição e governo?

Quais elos misteriosos poderiam unir, em uma mesma corrente, fontes ideológicas tão antagônicas como PSDB, PT, DEM e demais partidos?

A resposta para essas perguntas é uma só: A incompetência e o descaso.

As enchentes que assolam o país e, mais uma vez ceifam as vidas dos mais pobres e mais despreparados, são um espetáculo previsível, repetitivo e sempre coroado pelo descaso, pelas promessas mirabolantes, pelo festival de recursos desperdiçados e por muita politicagem barata.

Medidas simples e obras nada faraônicas ajudariam muito a minimizar os efeitos catastróficos de nosso verão sempre poderosamente chuvoso. É claro que ninguém é inocente de achar viável a possibilidade de não haver enchentes em parte alguma. Contudo, a frequência, a previsibilidade, o volume de mortes e os enormes transtornos seriam enormemente diminuídos se os políticos brasileiros optassem por ações corretas e não pelo espetáculo.

Como? Muito simples:

As verbas destinadas à prevenção de enchestes e outras catástrofes naturais sempre são contingenciadas ou aplicadas de forma equivocada em projetos com enorme apelo de marketing e pouca ação prática. Afinal de contas, fazer as obras que devem ser feitas – com deslocamento de assentamentos irregulares, obras subterrâneas, remoção de famílias e a criação de uma legislação de ocupação de solo mais racional – sempre será de pouco apelo eleitoral e, na maioria dos casos, tremendamente impopular entre as classes mais baixas e o empresariado. Assim; para não desagradar a gregos e nem a troianos, oposição e governo se unem para matar os cidadãos que teoricamente deveriam proteger.

 

Enchentes e um alagamento de culpados

 

Começar educando as crianças – para formar futuros adultos mais responsáveis e capazes de compreender que não se pode jogar lixo nas ruas – é o passo inicial para qualquer reforma eficaz. Criar uma legislação que obrigue as construtoras a usarem pisos permeáveis em estacionamentos de shoppings, calçadas, grandes áreas descobertas e pátios aumentaria a capacidade de absorção do solo nas cidades e reduziria a sobrecarga no leito dos rios e canais urbanos. Multar pessoas que jogam lixo nas ruas e fazer valer o código de postura municipal evitaria o acúmulo de sujeira nas bocas de lobo e eliminaria entupimentos responsáveis por grande parte dos alagamentos. Investir na prevenção com obras direcionadas para a ampliação das calhas dos rios e canais, dimensionamento adequado das galerias pluviais, piscinões e outras formas de contenção e escoamento da água ajudariam a complementar as ações de urbanidade e garantiriam maior resistência às chuvas fortes.

Mas, para que isso acontecesse, seria necessária uma mudança de paradigma e de mentalidade. Tanto da população quanto dos políticos. Infelizmente, o brasileiro acostumou-se a reclamar e a nada fazer. Adoramos criticar os políticos para, logo em seguida, elegê-los e reelegê-los num ciclo vicioso incentiva a corrupção e o descaso. Achamos ótimo jogar lixo nas ruas e imaginar que há um exército de duendes responsáveis por fazer o lixo desaparecer. Amamos o espetáculo das casas alagadas, dos carros boiando e do barranco descendo; afinal de contas, ele só acontece com o vizinho.

Achamos que um político chorando diante dos barracos arrasados pela lama ou de nossas casas alagadas até o teto significa que se trata de “um homem bom”; que se compadece de nosso sofrimento e, portanto, “amigo dos pobres”. Amamos os comícios e inaugurações – regados a muita comida e bebida grátis – daquelas obras faraônicas e lindíssimas – mas que pouco adiantarão na hora da chuva – e torcemos o nariz para as obras que nos causam “transtornos” ao revolver nossas calçadas e interferirem em nosso trajeto diário.

Erguemos nosso dedo acusador e taxamos de “inimigo dos pobres” ou “de direita” os políticos que tentam remover famílias que habitam áreas impróprias ou tomam medidas impopulares para corrigir nossa mania de burlar as leis.

Enfim, somos um país alegre e sorridente. Sempre cheio de gente linda e maravilhosa.

Desde que não chova.

 

 

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