PAC, PUM, ELEIÇÕES, ZÁZ E A VERDADE QUE TEIMA EM APARECER.

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ESN: 16675-080201-838850-87

 

Depois de um ano eleitoral em que os cofres da União estiveram a serviço da eleição de Dilma, num dos maiores escândalos políticos da história do Brasil, o PT começa a desfazer os sonhos eleitorais e a esfregar a realidade na cara do brasileiro que caiu no conto do vigário.

A nova presidente nem assumiu e as “medidas impopulares” – que na verdade deveriam ter sido tomadas faz tempo para não prejudicar o crescimento do país no futuro e nem ameaçar a estabilidade tão duramente conquistada – começam a pulular e a desenhar um horizonte muito mais sombrio para o ano que se anuncia.

O corte no crédito, com a conseqüente elevação dos juros para o consumidor final e a dificuldade na concessão de financiamentos, prometem em longo prazo meter o pé no freio da economia – pois nosso “crescimento econômico” está baseado unicamente nisso: crédito farto – é claro que, não sendo bobos, os integrantes do governo Lula já perceberam que se nada fizerem e permitirem que as promessas de leite e mel da campanha se concretizem; o Brasil estará de volta rapidamente ao caos econômico em que vivíamos antes do governo Itamar e ao final do governo FHC.

A irresponsabilidade fiscal, as obras superfaturadas descaradamente, a corrupção galopante e a falta de investimentos sérios na infraestrutura econômica do país geraram uma dependência quase exclusiva das “bondades” do Palácio do Planalto. Isso se revelará agora muito ruim para nossa economia porque, com a perda do fôlego do Tesouro Nacional, boa parte do “desenvolvimento” que experimentamos pode vir a sofrer com isto.

O PAC já é a primeira vítima da farra eleitoral. O PAC 1 – que até hoje teve pouco mais da metade das obras entregue – perderá recursos e terá o seu cronograma atrasado. O PAC 2 – a suprema fantasia eleitoral – foi esmagado pela realidade e sequer tem previsão para ser iniciado. O ambicioso “embuste” de aplicar um volume de recursos muito maior do que o PAC 1, em obras necessárias e urgentes nos quatro anos do governo Dilma, vai se mostrar apenas isso: um embuste eleitoral previsível.

O BNDES é a vítima da vez. Sob o mento descarado da desculpa esfarrapada de que o banco “já cumpriu o seu papel”; o governo federal retirará recursos do banco e deixará de prover os aportes previstos. Com isso, o BNDES perde o seu poder de fomentar a economia e de cumprir a sua função primordial que é a de incentivar o crescimento sustentável da iniciativa privada e do empreendedorismo no país. Menos empresas, menos empregos, menos impostos e menos desenvolvimento.

Com isso, o governo se prepara para um ano de 2011 muito mais magro e de receitas escassas. Com a voracidade do PT de criar cargos e estatais para os “amigos dos amigos” e as necessidades de investimentos para fazer frente aos grandes eventos que se aproximam (Copa do Mundo e Olimpíadas) o que se pode esperar e mais irresponsabilidade fiscal; mais déficit público e – em conseqüência – mais dificuldades econômicas e de crescimento. A previsão do próprio ministro Mantega é de que a econômica cresça apenas 3% no ano que vem. Isso sequer permite que a mão-de-obra recém chegada ao mercado (os jovens formandos ou os que terminam o segundo grau) seja absorvida por novos postos de trabalho.

Mais uma vez, a realidade dos fatos vem bater a porta dos que agem sem responsabilidade e sem o pensamento focado no bem do povo; mas sim no seu próprio.

Pense nisso.

 

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