UMA BOA IDEIA, UM GOVERNO QUE TRABALHA E A DIFERENÇA.

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Já imaginou viver em um lugar onde a água é um luxo e uma simples sombrinha, fornecida por uma árvore frondosa e amiga, é coisa que só pode ser vista em filmes ou em revistas de lugares distantes?

Já imaginou olhar em volta e ver a terra ao seu redor ressequida, sedenta, rachada, tomada pela erosão ou se transformando em um enorme deserto sem vida e sem esperança?

Agora, faça mais um breve esforço de imaginação e pense como deve ser horrível pisar em seus próprios dejetos para entrar e sair de casa; passar o dia pulando valas negras e, quando chove, ser obrigado a “navegar” entre fezes, ratos, insetos e um fedor quase enlouquecedor?

Pois é, para muitos brasileiros, ambas as realidades acima são fatos do cotidiano. No semi-árido nordestino e em alguns outros pontos do país a falta crônica de chuva, o desmatamento descontrolado, o mau uso do solo e inúmeros outros problemas estão levando enormes áreas de terra fértil ou de mata nativa à desertificação. Em alguns estados a coisa é tão grave que já há a formação de verdadeiros desertos ou mesmo de enormes vales profundos, no meio dos campos, em virtude do avançado processo de erosão.

A questão do saneamento básico também é uma maldição que assombra os lares de muitos brasileiros. Para ser mais verdadeiro e direto; mais de oitenta por cento da população não dispõe de “luxos burgueses” como água encanada e esgoto. Tendo que conviver com suas fezes e demais águas servidas na porta e, às vezes, dentro de suas casas.

 

O Brasil de Hoje

 

Mas, e o governo? O que fez para resolver esses problemas?

Eu diria absolutamente nada além de algumas obras de maquiagem aqui e ali. Mas, você certamente apontará a transposição das águas do rio São Francisco como uma obra fantástica, de proporções impressionantes e de extrema complexidade e que o governo tem mesmo de tocar lentamente devido a esses fatores citados.

E, mais uma vez, eu concordo com você. Ai, então, você se apressa e diz: “Mas, aí você está se contradizendo Maximus. Se o governo só fez uma “maquiagem”, como você diz, como você pode concordar que a obra é complexa, cara e deve ser tocada lentamente?”

Porque eu tenho um exemplo de uma boa ideia; com um custo muito inferior ao da transposição; que se iniciou através do trabalho de um governo que pensa no melhor futuro para o seu povo e não nas eleições que se aproximam.

Certamente você já ouviu falar no Egito. Uma terra cheia de mitos, com uma cultura extraordinária e milenar e… um enorme e árido deserto a sua volta.

O Egito tem, desde os tempos antigos, uma enorme carência de madeira. Por questões óbvias o solo do deserto não é exatamente propício para o crescimento de árvores. Mas, como resolver essa carência, criar novas fontes de água potável, produzir um maior volume de chuva ou de umidade circulante no ar e, de quebra, solucionar o enorme custo do fornecimento de esgoto para uma população que não pára de crescer?

 

meio ambiente

 

Eles poderiam fazer a transposição de águas de algum outro rio. Poderiam usar dessanilizadores para extrair água do mar ou mesmo pensar numa cara e mirabolante forma de plantar árvores para extrair madeira, aumentar o conforto térmico da população, melhorar as reservas de água das cidades egípcias e tratar o esgoto de todo mundo.

É verdade.

Mas, por lá não há tantos “cumpanheiros” prestando consultoria para empreiteiras e nem “amigos dos amigos” ou “parentes desconhecidos” ansiando por cada oportunidade para arrumar “um qualquer” as custas do povão.

O que fizeram por lá?

Usaram as águas servidas e o esgoto, após um tratamento básico, para substituir os tais projetos faraônicos (quanta ironia) que os nossos políticos adoram. E o que eles conseguiram com isso?

Quase nada.

Enquanto nosso projeto faraônico de transposição de águas, regado a muito superfaturamento, propinas e irregularidades segue em seu passo de tartaruga capenga; os egípcios já contam com trinta e quatro florestas erguidas no meio de um dos desertos mais áridos do planeta, com rica e variada vegetação com área de 71.400 km² (do tamanho do Panamá). Além disso, há ainda outras dez florestas totalizando mais de 18.600 km² em construção. A tudo isso se somam a criação de vastas áreas de solos propícios para a agricultura e a recuperação de várias outras que estavam assoladas pela erosão.

Segundo um dos responsáveis pelo projeto; as florestas “construídas” ajudam no controle da evaporação, na melhoria da umidade do ar, na diminuição da temperatura ambiental, resolvem o problema do esgoto, geram benefícios para os agricultores, resolvem os problemas com o fornecimento de madeira e gera renda e divisas para o Egito.

Enquanto isso, por aqui, eles querem aumento…

Talvez essa seja a diferença.

Pense nisso.

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