BOLSA FAMÍLIA, A ESCRAVIDÃO, OS IMBECIS, OS IGNORANTES E OS ESPERTOS.

ESN: 16675-080201-838850-87

 

Link para o Vídeo

 

No vídeo acima, você percebe claramente como age o político populista. Você não pode alegar que é um material da oposição, da Veja, do Pig, da Globo ou de qualquer outro bode expiatório que se deseja criar para desqualificar as críticas ao governo Lula. Os dois vídeos, condensados em um, foram produzidos “pelo próprio Lula”. O primeiro pela TV Estatal criada por ele e o acompanha por toda parte, não tendo qualquer interferência ou ingerência desses órgãos de imprensa “de oposição”. O segundo foi produzido pelo PT, visando à campanha eleitoral que se aproximava em 2000.

Separado por cerca de nove anos; observamos as mudanças de discurso e de posições ideológicas, claramente e de uma forma quase vexatória. Afinal de contas, Lula define com todas as letras (em 2000) a posição que toma hoje em relação ao Bolsa Família.

Diga-se de passagem, o projeto inicial que seria aplicado logo no primeiro mandato de Lula (criado pelo PT mesmo), era redentor e muito bem elaborado. O Bolsa Família viria socorrer os famintos e desempregados que tinham carências enormes e imediatas. Logo em seguida, seriam oferecidos cursos de capacitação profissional para os assistidos. Seriam promovidos e incrementados a atividade econômica e o emprego nessas regiões, através de financiamentos, projetos de qualificação e capacitação de empreendedores a fundo perdido e realizariam-se obras para construir escolas, estradas e toda a infraestrutura necessária na região. Seria garantida a migração dos assistidos para as atividades econômicas recém-criadas, libertando-os da miséria e das esmolas. O programa formaria bolsões de prosperidade, cidadãos plenos e seres humanos livres e com uma vida digna.

No entanto, o programa tinha dois “Calcanhares de Aquiles”: Um era o altíssimo custo financeiro e o outro era a demora para sentir os seus efeitos. Afinal, seria necessário levantar as possibilidades de renda local e trabalhar em cima de seu desenvolvimento e aperfeiçoamento. Também seria necessário formar uma legião de empregados capacitados e de empreendedores capazes de aproveitar as novas oportunidades que surgiriam. Consolidar a infraestrutura existente e promover a construção do que faltasse. Como uma grande bola de neve, esses fatores se uniriam para movimentar a economia local e alavancar o desenvolvimento das pessoas e das localidades.

 

Lula e o Bolsa Família

 

Mas aí; chegaram os grandes escândalos de corrupção e as eleições presidenciais, que garantiriam a continuidade do plano de poder do PT, que pareciam estar garantidas no início; começaram a parecer um sonho cada vez mais distante. Nesse exato momento, alguém (um dos grandes gênios políticos que pululam pelo Brasil a fora) deve ter “cochichado nos ouvidos de Lula” e mostrado a ele o “grande erro” que seria insistir com o projeto do Bolsa Família original.

Muito melhor seria largar tudo para lá; garantir os cursos de capacitação efetivos apenas em alguns pontos (como forma de promoção do programa e um “cala a boca” na oposição) e distribuir dinheiro em “troca de nada”. Assim, os pobres e miseráveis ficariam agradecidos. Continuariam pobres e miseráveis; e, ainda por cima, morreriam de medo de perder o único sustento. Como o próprio Lula vaticinara em 2000, ele teria uma legião de dependentes escravos que tremeriam a qualquer menção do fim do benefício. Outra vantagem sobre o projeto original é que tudo aconteceria de forma rápida, limpa e sem qualquer oposição. Os índices de pobreza melhorariam e as pessoas seriam mais “felizes”. Quem poderia ser contra isso?

Mas então, passado algum tempo de grande sucesso e de muitos votos garantidos. um burocrata desavisado do Ministério do Trabalho resolveu fazer uma pesquisa nas cidades atendidas pelo Bolsa Família e que tinham programas de qualificação jogados às moscas.

Os resultados foram estarrecedores, mas totalmente previsíveis para qualquer pessoa séria. Nos oitenta e cinco municípios que mais recebem o Bolsa Família; só 1,3% da população tem emprego. Numa das cidades campeãs, o Município de Presidente Vargas (MA), há empregos disponíveis no comércio e em outras áreas e a maioria da população está desempregada. O detalhe é que ninguém frequenta os cursos de capacitação ou deseja deixar de ser beneficiário. A maioria das famílias está acomodada com o benefício, que varia de R$ 22 a R$ 200. Elas têm medo de perdê-lo ao adicionar outra fonte ao rendimento familiar. Assim, não demonstram interesse em cursos de qualificação profissional. As palavras da responsável local explicam o “jeito Lula” de libertar os pobres da miséria com total lucidez: “Relutei em aceitar a ideia, mas é a realidade. As famílias estão acomodadas, e não tem sido fácil tirá-las da acomodação. Acreditam que podem se manter com cento e poucos reais”. Quem diz isso é Ivete Pereira de Almeida, secretária de Assistência Social da prefeitura de Presidente Vargas. (Fonte)

Como bem disse o presidente Lula (então candidato) em 2000: “(…) distribuir alimentos (…) é a lógica para manter a política de dominação que é secular no Brasil”.

Como você pode ver, caro leitor, os ignorantes e imbecis estão aí e continuarão a sê-lo por um longo tempo. Estão imersos na escravidão da dependência e no obscurantismo da acomodação e da alienação. Agora, o que você não pode negar, é que os espertos estão por toda parte.

Pense nisso.

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